terça-feira, 15 de janeiro de 2013

VINHOS do VELHO MUNDO ou NOVO MUNDO?

Você já ouviu a expressão: Este é um Vinho do Velho Mundo...  Você imagina que é um vinho velho? E se escuta que é um Vinho do Novo Mundo... imagina que é um vinho de um país recém descoberto?

Na verdade a base desta terminologia está no estilo do vinho produzido, então vamos aos esclarecimentos das principais diferenças entre os Vinhos do Novo Mundo e Velho Mundo.

 

Vinhos do Velho Mundo


Vinhos do Velho Mundo geralmente se refere ao vinho produzido na Europa. No entanto, a sua raiz cultural tem origem ao Império Romano, onde as primeiras técnicas para produzir, armazenar e distribuir vinhos foram desenvolvidas. Desde àquela época, o vinho do Velho Mundo tem evoluído através das gerações.


 

São considerados países produtores do Velho Mundo:

Itália, França, Espanha, Portugal, Áustria, Alemanha, Grécia Hungria, Israel, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Chipre, Suíça, Inglaterra, Macedônia.

O estilo do Velho Mundo é baseado em práticas enológicas tradicionais e às vezes até considerado antiquado que foram passadas através das gerações. Muitas dessas práticas são agora regulamentadas por leis rigorosas para preservar a autenticidade de uma área. O Estilo de vinhos do Velho Mundo não se limita às regiões do Velho Mundo, mas também as diretrizes que implicam se produzir um vinho de uma determinada região, cujo produtor obriga-se a seguir as regras de quais uvas a serem cultivadas, período de colheita, percentual de uva utilizada na composição do vinho, tempo de amadurecimento em carvalho entre outras.
Citamos agora algumas das características genéricas dos vinhos do Velho Mundo: Terroir, mineralidade, Terroso, clássico, elegante, herbáceo, tânico, trufa, carne, de baixo teor alcoólico, ou determinado teor alcoólico dependendo do vinho;

Vinhos do Novo Mundo

O Novo Mundo termo que se refere a países colonizados pela Europa Ocidental na maioria dos países, e as regiões que são novas para a produção de vinhos.

As regiões do Novo Mundo do vinho cresceram logo que produtores europeus buscavam novas regiões vinícolas, quando houve o ataque da filoxera na Europa, e também em busca de produzir vinhos de forma mais livre, fazer novas tentativas e busca de novas combinações, já que no Novo Mundo do Vinho não há regulamentações do que cultivar, quando colher e como vinificar. A maioria das regiões de vinho do Novo Mundo foi iniciada no final do século XVIII, mas foi nos últimos 100 anos é que tiveram destaques ao se beneficiar da agricultura moderna, tais como: vinhas projetadas para caber tratores, colheita mecânica, irrigação industrial entre outras.

São considerados países produtores do Novo Mundo:

Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Argentina, Chile, África do Sul, China, Índia, Uruguai, Brasil, México, Canadá.

O estilo do Vinho do Novo Mundo não tem tradições arraigadas, as áreas do Novo Mundo procuram aproveitar os limites do que é possível. Destaca-se o uso da tecnologia e eficiência em extrair o que o fruto possa oferecer, e tendem a ser mais suscetíveis a tendências populares. O estilo do Vinho do Novo Mundo concentra-se em sucesso comercial e a sua produção resulta em vinhos que ficam prontos para serem apreciados “hoje”.
Citamos agora algumas das características genéricas dos vinhos do Novo Mundo: Modernos, frutados, maracujá, caramelo, pimentão, amadeirados, amanteigados, opulentos, maduros, tendem a ser mais alcoólicos.

Confira a seguir as principais diferenças:


Quadro comparativo entre Velho e Novo Mundo do Vinho

Depois desta análise básica entre os estilos de vinhos produzidos no mundo, você ainda poderá encontrar um vinho produzido no novo mundo que tem  “estilo do Velho Mundo” e vice versa.

E aí qual é o estilo de sua preferência? Conte-nos...